Muitos amigos entraram em contato comigo questionando a respeito do último post. A maioria me questionava sobre se devem ou não devem correr riscos nesta época de Pandemia, de desemprego, de economia estranha, etc.
A minha resposta é…não sei!
Cada um sabe onde aperta o calo!
Só sei que a vida não é um jogo.
Para contextualizar e para você poder acertar mais nas suas escolhas, gostaria de deixar claro que para tomada de decisões em questão de riscos, você não deve evitá-lo, mas sim ter uma expectativa alta em relação ao sucesso e monitorar o medo do fracasso. Uma pessoa estará propensa a se superar se a meta parecer um pouco mais além da sua capacidade, se tem significado pessoal, por exemplo. Por outro lado, uma pessoa com baixa expectativa de sucesso ou um alto medo de fracasso estará propensa a escolher metas que estão dentro da sua própria capacidade, assegurando desse modo uma probabilidade de falhar menos.
Uma pessoa está tomando decisões a todo momento. Ela toma decisões sobre sua carreira, negócios, compra de bens, mudanças, educação, empréstimos, investimentos, relações, viagem, etc. Mas ele sempre tem que tomar decisões, e faz isso dentro de diferentes graus de incerteza. Para isso é importante ela saber qual é o seu estilo ao correr riscos. Alguns são afoitos, não buscam informações, não planejam e fazem suas escolhas pelo “feeling” querendo ter altos resultados. Um amigo me falou uma vez que a única pessoa que ganhou dinheiro com “feeling” foi o cantor Morris Albert! Para os mais novos deem um google. Outras, procuram ter tanta certeza nas suas escolhas que perdem o “timming”, o momento, e a oportunidade passa…
As pessoas de sucesso, por outro lado, correm riscos calculados. Elas se definem metas claras e estabelecem seus resultados desejados em termos específicos. Avaliam as alternativas disponíveis para alcançar a meta ou para alcançar os resultados desejados. As escolhas dos meios ou das alternativas geralmente são norteadas por um nível moderado ou pelo menos entre 40 a 70% de probabilidade de alcançar o resultado desejado.
História dos Wallenda.
“Mesmo com as várias mortes causadas nas apresentações da família, o patriarca da família Karl Wallenda, não se intimidou e continuou se apresentando. Em 1978, aos 73 anos de idade, arriscou sua vida atravessando uma corda entre os prédios do Condado Plaza Hotel, em San Juan, Porto Rico, na tarde do dia 22 de março. O equilibrista estava entre dois prédios de dez andares, a 37 metros do chão, tentando atravessar 250 metros de corda.
Quando Karl começou a caminhar, o vento mudou de direção e ficou mais forte, ultrapassando a velocidade necessária (48 km/h). A corda começou a balançar. Karl começou a se desesperar e perdeu a concentração na corda, se concentrando em não cair. O público estava apavorado e gritava para que Karl tomasse cuidado. Abaixou-se para obter auxílio, mas acabou caindo para a morte certa.
A corda ter balançado não foi culpa do vento. O equipamento que devia manter a corda firme falhou. “ (Wikipedia)
Alguns anos depois da tragédia, seu neto, Nik Wallenda, tentou atravessar o mesmo percurso junto com sua mãe, e conseguiu, prestando uma homenagem a seu falecido bizavô.
No final da apresentação os jornalistas fizeram perguntas ao Nik e sua mãe:
Nik, você não acha muito arriscado você fazer esta travessia?
Resposta: Eu não ignoro que atuo num ramo para lá de inseguro. Sei que é perigoso, mas sou profissional e, passei a vida inteira treinando. A minha família está em atividade há 200 anos se preparando, e esta travessia tinha uma relevância especial para nós.
Pergunta à mãe: Porque a Sra. acha que o seu pai caiu? Foi o vento, o problema com os fios?
Resposta: efetivamente não sei a resposta, mas, só tenho uma certeza, sei que o meu pai sempre esteve concentrado em permanecer em cima da corda e, naquela época, ele estava mais preocupado em não cair.
E você…está focado em acertar ou não errar? Ganhar ou não perder? Isto pode fazer toda a diferença no seu resultado.
Até a próxima 4a!